quinta-feira, 11 de abril de 2013

FALANDO SOBRE ALIMENTAÇÃO INFANTIL









Sabemos da dificuldade  que muitas mães e responsáveis pela alimentação das crianças passam porque as mesmas não querem comer. 



Algumas sugestões que podem ajudá-la:
Uma dica valiosa é o comer JUNTO com a criança, expondo a ela os alimentos que você verdadeiramente  também não gosta muito de ingerir mas que sabe que faz bem a saúde e, portanto, come. É importantíssimo que ela veja esses alimentos no seu prato. Uma idéia que funciona bem é misturar o alimento "pouco apetitoso" ao restante da comida para que seja ingerido sem perceber tanto o seu sabor. Isso para o adulto e para a criança que estão fazendo a refeição juntos.
Outra medida que pode ajudar é procurar coleções (que tem um preço muito razoável) dirigido à crianças da faixa etária de 3 a 6 anos, com linguagem muito apropriada com 12 livrinhos e cada um tratando de um legume ou verdura. Há coleções de frutas também. Além de convencer pois fala dos benefícios que a criança entende, traz um conteúdo pedagógico muito bom.
Regras na hora da refeição são essenciais. Se você permite que cada dia a criança escolha o horário e local onde fará a refeição, com certeza ela tentará ampliar essa liberdade para o prato, comendo o que quiser.
Fazer um lanche intermediário ao longo do dia é BEM DIFERENTE de deixá-la comer tudo o que quiser, inclusive criar o hábito de ingerir salgadinhos industrializados  e outras verdadeiras porcarias.
Minha mãe cantava e usava uma colher em forma de gatinho. (Sim, a mamay Tempero de Vó!)Eu tenho tanta certeza que funcionou porque é uma das melhores lembranças que tenho dela comigo na infância.
Pratos criativos também devem funcionar, tipo arrumar a comida de forma divertida. Experimente.

O mais importante é que SEMPRE é hora de recomeçar! E você com certeza é a maior interessada e quem deve fazer o melhor pela saúde de seu pequeno, certo?

Mas existem alguns alimentos que são absolutamente essenciais na alimentação das crianças:


São eles:
Alface: A lactucina está no talo da planta e tem propriedade calmante e folato. A falta dele pode levar a  confusão mental e cansaço.
Aveia: Tem altos níveis de triptofano, auxiliar do bom humor, e doses de selênio e vitamina B6, aliados no combate à ansiedade e depressão.
Arroz e Feijão: Aumenta a síntese da serotonina, por ser fonte de carboidratos, e minimiza sintomas da depressão e da ansiedade. O arroz integral é melhor, por conter mais fibras e vitaminas. 
Azeite:  É fonte de vitamina E e de gorduras monoinsaturadas, que ajudam no bom funcionamento do organismo e contribuem para o crescimento. Mesmo que você vá comer fora e leve uma papa pronta, pode misturar na hora um fio de azeite à comidinha do seu bebê. Há quem prefira os óleos de soja, canola ou milho, que além de não alterarem o gosto do alimento, possuem gorduras poliinsaturadas e ômega 3, importantes na formação das membranas celulares, sistema nervoso e retina. Mas lembre-se de que azeite e óleos perdem suas propriedades em altas temperaturas, portanto, o indicado é acrescentá-los no final do preparo.
Banana: Diminui a ansiedade e ajuda a garantir um sono tranquilo, por ser fonte de carboidratos, potássio, magnésio e biotina. A banana também possui vitamina B6, fundamental para o funcionamento do sistema nervoso central.
Carne bovina: Boa fonte de proteína e de ferro. A  falta do ferro deixa a criança apática, fraca e com dificuldade de concentração. O importante mesmo é que essa fonte de proteína de alto valor biológico, que beneficia a construção muscular e de tecidos, não falte no cardápio cotidiano. A carne supre as principais necessidades de ferro e zinco, minerais importantes na prevenção de anemia. Dê preferência para os cortes “magros”, com menos gordura.
Castanha: Rica em triptofano e magnésio. Juntas, as substâncias auxiliam a produção de serotonina, neurotransmissor ligado ao bom humor.
Cebola e alho: Esses temperinhos dão um sabor para lá de especial a qualquer comida. Mas além de deixarem tudo delicioso, cebola e alho têm nutrientes que ajudam a reforçar as defesas do organismo. O alho contém fósforo, cálcio, vitamina C e alicina. A cebola é rica em potássio e vitaminas B e C e em um flavonoide chamado quercetina. Portanto, seja oferecendo ambos ao mesmo tempo, ou intercalando-os, esses alimentos possuem características anti-inflamatórias e antibióticas, que fortalecem o sistema imunológico.
Frutas em geral: Já que moramos num abençoado país tropical, aproveite-se dessa vantagem e dê muitas frutas para seu filho, ótimas fontes de vitaminas. Pode escolher as frutas da época, misturar e variar à vontade – assim varia-se também os tipos de vitaminas. Elas podem ser misturadas também às papinhas prontas. As cítricas costumam ter muita vitamina C, o que protege contra resfriados e gripes. As avermelhadas (como melancia, goiaba e até mamão) são ricas em licopeno, que contribui para baixar o colesterol ruim e combate os radicais livres.
Ovo: A gema é rica em colina, nutriente importante para a produção de acetilcolina, neurotransmissor atuante na formação e manutenção da memória e auxilia o desempenho cognitivo. Além disso, proporciona sensação de bem-estar.
Grão de bico: Contém grande quantidade do aminoácido triptofano, que ajuda na produção de serotonina,o que causa a sensação de alegria e bem estar.
Laranja: Rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do complexo B, a laranja ajuda o sistema nervoso a funcionar adequadamente e previne o cansaço e o desânimo.
Leite e derivados: Contém vitaminas do complexo B, capazes de prevenir quadros de depressão.
Peixes: Fontes de ômega 3, vitamina B6, selênio e magnésio. Na fase que vai até os dois anos, o peixe tem função extra: contribui para o desenvolvimento motor, visual e cognitivo. Só tome cuidado para retirar todas as espinhas antes de oferecer ao seu filho, ou prefira variedades sem espinhas.
Vegetais verdes escuros: Espinafre (que contém ácido fólico), brócolis, couve e todas as demais hortaliças com cor verde escura são ricas em magnésio, mineral essencial para a fixação do cálcio no tecido ósseo. O magnésio tem também outra função importantíssima: ajuda na formação da serotonina, um neurotransmissor que melhora a sensação de bem estar da criança e seu convívio social. Os talos ainda são ricos em fibras, que regulam o trânsito intestinal. Para que as crianças comam as folhas sem problemas, elas devem ser cozidas e cortadas bem miudinhas. Às vezes, o segredo para que sejam bem aceitas é misturá-las a alimentos mais pastosos.

Veja a nova Pirãmide Alimentar para as Crianças:

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